FINAL DA HISTÓRIA
Canta sua gloria, sua vida, enquanto duvida dessa sensação,
Desse medo escondido de dizer ao mundo toda sua emoção.
Grita aos cantos, aos ventos, sua primazia, essa poesia,
Que bate forte, ao fundo da tua alma, que te angustia.
Somos passageiros de um lotado trem de ilusões,
Tempo corriqueiro, tempo zombeteiro, que finge eternidade,
Como espelho côncavo mentiroso das feições.
Somos um passo de cada lado na areia,
Uma curta caminhada, apagada a noite,
Vida que se segue ao som de um vendaval,
Assim essa vida costurada em imagens,
Este meu texto solto que se libera em sua mente,
Seja você um crente da razão ou do coração,
Mas canta sua gloria, sua vida, enquanto há vida,
Porque no apagar das luzes só sobram lembranças.