O desvendar de nenhum dia...
O desvendar de nenhum dia...
Ele adormeceu numa noite sem cor
Sem estrelas, sem luz e sem expectativas,
Caminhou buscando a sim mesmo e não o achou,
Ao olhar por dentro do seu interior veio um surto que o paralisou
Era ela, aquela mulher que o enfeitiçou com seu olhar eletrizante,
Ela tinha luz, brilhava como a lua na noite, ofuscava os seus olhos,
Ele sentiu um calafrio, começou a gemer numa dor sem limites,
A visão que ele tinha era tão fúnebre, que ao mesmo tempo ele avistava a morte,
A luz daquela mulher o deixava numa aflição maldita e, ele não gostava da luz,
Adorava à noite. Ele tão misterioso, não gosta do dia, o sol ofuscava sua íris,
Mas quando ela aparecia era como se ele tivesse em transe, era como se ele tivesse entorpecido com absinto. Ele por sua vez surgia pela noite adentro, sem olhar pra trás, andava sem rumo, sem fim.
Ela se fez lua e voltou a brilhar no céu, pois bem sabe que nada adiantará iluminar o caminho dele.