Meu Desamor
Não força te a tentar
Me aprisionar neste canto
Enclausurado, a pão e água
Nos confins da tua memória
Pois que ali estando eu plantado
Serei sempre abundante
Meus pedaços, Momentos
A alimentar tua saudade
Deixa me vagar em ti
Livre me do teu rancor
Bem eu farei em ti
Se te ateres ao melhor de mim
Pois no agora eu digo
Que presente estarei
No futuro do teu passado
E assim sendo
Sempre estarei contigo
Entao que teus olhos me vistam
Com a ternura mais pura
Pois companheiros seremos
Até o fim desta estrada
Desde que escrevemos um no outro
Nossas palavra de amor
És parte minha e eu tua
Não despedaça te assim
arrancando me do teu peito
Deletando me de ti
Pois que sem mim não és completa
E eu, sem tua completude,
completo Vazio
Vives tu em mim também
E és feliz e sorridente
Desfila de quando em vez
Nas minhas doces recordações
Em eternos momentos
Que guardo num baú aberto
Sem cadeado, desempoeirado
Onde estão coisas que amei, que eu amo.