Meu Desamor

Não força te a tentar

Me aprisionar neste canto

Enclausurado, a pão e água

Nos confins da tua memória

Pois que ali estando eu plantado

Serei sempre abundante

Meus pedaços, Momentos

A alimentar tua saudade

Deixa me vagar em ti

Livre me do teu rancor

Bem eu farei em ti

Se te ateres ao melhor de mim

Pois no agora eu digo

Que presente estarei

No futuro do teu passado

E assim sendo

Sempre estarei contigo

Entao que teus olhos me vistam

Com a ternura mais pura

Pois companheiros seremos

Até o fim desta estrada

Desde que escrevemos um no outro

Nossas palavra de amor

És parte minha e eu tua

Não despedaça te assim

arrancando me do teu peito

Deletando me de ti

Pois que sem mim não és completa

E eu, sem tua completude,

completo Vazio

Vives tu em mim também

E és feliz e sorridente

Desfila de quando em vez

Nas minhas doces recordações

Em eternos momentos

Que guardo num baú aberto

Sem cadeado, desempoeirado

Onde estão coisas que amei, que eu amo.

Oliveir Allarcehc
Enviado por Oliveir Allarcehc em 15/04/2013
Reeditado em 19/04/2013
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