CHUVA PASSAGEIRA.

Chagaspires

De repente tudo emudeceu.

O tempo escureceu; o vento parou ,e num passe de mágica a chuva despencou forte e quente.

Foi como se o céu abrisse as comportas, derramando toda água por sobre a terra.

As árvores com o peso da chuva pareciam como idosos encurvados pela força da idade.

Os coriscos e relâmpagos cortaram o firmamento como setas incandescentes jogadas pelo arco de Zeus.

O rebumbar dos trovoes encheram o ar de um barulho ensurdecedor, colocando pavor nas pessoas que passavam.

Como um torvelinho o vento voltou a soprar, e foi arrancando galhos e levando folhas pela rua afora; que atabalhoados pareciam fantasmas em disparada.

Arvores foram arrancadas; telhados levados, e a enxurrada arrastou automóveis, e pessoas como se fossem palitos ao sabor da correnteza.

Então por encanto tudo cessou; deixando um destruição profunda com cheiro de morte.

Foi mais uma tempestade de verão que fustigou a cidade.

Chagaspires
Enviado por Chagaspires em 13/04/2013
Código do texto: T4238853
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