O MELHOR DO POEMA...

O melhor do poema....

Quando escrevemos

o que vem à cabeça,

quantas vezes sem pé,

sem corpo,

Falta algo mais,

Mula sem cabeça.

Quando escrevemos,

Os sentimentos inversos,

quantas vezes atropelam,

No papel se ajeitam...

Quando escrevemos,

O amor virado no avesso,

Solidão, melâncolia perdida,

Sem sono, o travesseiro pena,

O teclado queima e requebra,

Na dança dos desenhos geométricos,

Filadeiros e colunas de ferro.

Quando escrevemos na ira,

O veneno cruza as arterias centrais,

O pulso aumenta seus batimentos,

A pressão arterial se comprime...

Quando escrevemos...

Sai um poema assim,

Com vida, inclina e vira a esquina,

Do bar ou do restaurante,

Em Paraibuna ou na Avenida Paulista.

Escrevi meu poema,

Vou rolar na ribanceira,

Pedir o amor na paz sem faz de conta,

Brindamos com vinho ou água,

Nosso natural, somos poetas...

Abra a janela, sou eu que bato,

A ti venho pedir,

Publique no seu folhetim...

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 12/04/2013
Reeditado em 12/04/2013
Código do texto: T4237442
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