O MELHOR DO POEMA...
O melhor do poema....
Quando escrevemos
o que vem à cabeça,
quantas vezes sem pé,
sem corpo,
Falta algo mais,
Mula sem cabeça.
Quando escrevemos,
Os sentimentos inversos,
quantas vezes atropelam,
No papel se ajeitam...
Quando escrevemos,
O amor virado no avesso,
Solidão, melâncolia perdida,
Sem sono, o travesseiro pena,
O teclado queima e requebra,
Na dança dos desenhos geométricos,
Filadeiros e colunas de ferro.
Quando escrevemos na ira,
O veneno cruza as arterias centrais,
O pulso aumenta seus batimentos,
A pressão arterial se comprime...
Quando escrevemos...
Sai um poema assim,
Com vida, inclina e vira a esquina,
Do bar ou do restaurante,
Em Paraibuna ou na Avenida Paulista.
Escrevi meu poema,
Vou rolar na ribanceira,
Pedir o amor na paz sem faz de conta,
Brindamos com vinho ou água,
Nosso natural, somos poetas...
Abra a janela, sou eu que bato,
A ti venho pedir,
Publique no seu folhetim...