O Filho do Lavrador
Na fazenda nasci pobre
Meu pai era lavrador
Na família só quem era nobre
Uma tia que casou com um jogador
Comecei muito cedo na lida
Acordava estava escuro com o cantar do galo
Oh vida sofrida!
Acreditem em tudo que falo
Minha mãe muito cedo partiu
Só fiquei eu e meu velho pai
Vi-o chorar tanto que o velho não resistiu
Até adoecer nos canaviais
Cuidei dele até onde eu podia
Herdei dele todos os sacrifícios
E até que certo dia
Consegui outro ofício
Não deixei de ser trabalhador
Na fazenda até crio gado
Sou mais que um agricultor
Sinto-me recompensando
Meu pai e minha mãe ai do céu.
Olhem este filho seu
Eu compensei as suas lutas como planejamos
Fazer do nosso suor uma riqueza
com a graça de Deus
Ganhando muito daquilo que plantamos.
(Altair Feltz)
*