SONHOS
Enfim, o tempo não parou! No dia que o caminho daquele amor se bifurcou.
Mas, o sonho, ah, esse padeceu. Para não morrer naufragado, em um mar de lágrimas salgadas, se recolheu e sem expectativa, foi morar nos abismos da alma.
De lá, vez ou outra, ele espia a vida, e percebe que continua sem chance de se tornar realidade. Então, tímido, ele recua para o lugar de sempre.
Guarda porém, a esperança, de um dia vir a ser realidade. Afinal é sonho... e sonhar não é pecado.
(foto da autora: Outono no Central Park)