Esse inferno de amar
Como eu amo,
Como eu sofro,
Minha aparência é relato constante,
Meu olhar distante,
Meu sorriso perdido,
Canta com o sabiá.
Tudo eu observo, nada percebo,
Meus pensamentos vagam além...
Num mundo calmo e tranqüilo sem chamas
Que corroí a ferida aberta.
Sinto-me tão distante,
Bem alto, tão perto, tão protegida...
E o medo da dor que me fisga vagarosamente?
E arranca um gemido,
Por vezes me consome?
Esse inferno de amar me domina,
Como eu sofro,
Como eu amo.