Esse inferno de amar

Como eu amo,

Como eu sofro,

Minha aparência é relato constante,

Meu olhar distante,

Meu sorriso perdido,

Canta com o sabiá.

Tudo eu observo, nada percebo,

Meus pensamentos vagam além...

Num mundo calmo e tranqüilo sem chamas

Que corroí a ferida aberta.

Sinto-me tão distante,

Bem alto, tão perto, tão protegida...

E o medo da dor que me fisga vagarosamente?

E arranca um gemido,

Por vezes me consome?

Esse inferno de amar me domina,

Como eu sofro,

Como eu amo.

Ennayar
Enviado por Ennayar em 18/03/2013
Reeditado em 26/03/2013
Código do texto: T4195869
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