Pra depois do amor
Um silenciar se instaura em comum acordo, somente sons da respiração ainda ofegante. Suor na pele, secreções na pele, saliva na pele. Músculos exaustos, sensação de descanso, olhos semicerrados. Repentinamente rompe-se o silêncio e uma voz pergunta baixinho, “Amor, quer que eu te faça um café?” – Sim.
Charles Silva