Pedra noventa
Jorge Luiz da Silva Alves
Jorge Luiz da Silva Alves
Responsabilize-me pelo fluir da emoção sincera e descompromissada toda vez que te vejo; declare-me suspeito de fomentar carinho no teu cotidiano risível e materialista, de acender um bico de flama no teu entupido coração, obstruído pelas crostas daninhas de uma necessidade burguesa em tudo capitalizar, em tudo ser necessário um retorno de investimento seguro – justamente nesse mundo onde, o que menos se tem, é segurança de qualquer coisa, com quaisquer pessoas.
Vai, anda logo!, libere os suspeitos das piores sandices, dos mais estranhos fetiches, perdemos tempo aqui classificando quem seja são, isso não existe! Eles não sabem o que fazem. E eu sei o que fiz, do que sou acusado:
Sou culpado de injetar-te vida toda vez que minha seta atravessa a tua couraça de civilidade!
http://www.jorgeluiz.prosaeverso.net
Vai, anda logo!, libere os suspeitos das piores sandices, dos mais estranhos fetiches, perdemos tempo aqui classificando quem seja são, isso não existe! Eles não sabem o que fazem. E eu sei o que fiz, do que sou acusado:
Sou culpado de injetar-te vida toda vez que minha seta atravessa a tua couraça de civilidade!
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