Cortar os pulsos da alma...

Por vezes vestia um vestido azul... se confundia com céu e sempre ficava ao lado do sol não era asas que buscava, mas era definição de extremos, urgência em saber ser...

Era domingo e os sofás choravam quando cotidianos mostravam as fraquezas humanas,

Lama, lama, lama...

Choveu tanto, que os olhos se afogaram como a vida daquelas que nem ousaram...

O sofá era pequeno, já não cabia tanta dor

Era hora de ir pro tapete, tentar soltar as correntes

E

Cortar os pulsos da alma...

Era de alívio imediato que precisava... Era de chão e de lugar grande para dormir o pensamento!

Marcia G
Enviado por Marcia G em 17/03/2013
Código do texto: T4193616
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