Variar no relativismo, ser o lógico e o irreal
Estou livre do meu sexo, cantar agora, é obrigação racional.
Estou livre da minha vida, meu destino agora, é lógico, dedutivo e empírico.
Estou livre dos meus costumes, minha fantasia agora, é disciplina, coragem e decisão.
Estou livre de minhas drogas. -- Meu desejo agora é: Não ter desejo, que por ser fim, definido, -- é meu desejo.
Pera! Não é só assim.
Vez ou outra eu pulo um muro, e de vez em quando me arrisco a uivar.
- Cantar! Não.
- Falar! Só se for o certo, -- Aceito! deduzo.
- Dançar! fingo me retremeler, padeço.
- Por zeus, fingo o natural da vida, -- querida.
Minha cópia? -- Está aqui! Com todos os meus contratos.
Minha dúvida? -- Está acolá, com todas minhas incertezas.
Clareza? -- Nego isso como precedência, da dúvida.
Certeza? -- Rezo pela fé que tenho, desdenho.