*_ UM MAPA DENTRO DE
MINHA ALMA...
Pensava eu sentado ali, em frente a
lareira,
que meu mundo estava em segurança.
Camponês, nada sabia além dos
montes e da ganância dos reis.
Nada conhecia de maldade, apenas
esperança.
Esperança de um bom pasto, uma
boa plantação e dias de felicidade
com a família tanto amada.
Enquanto estava seguro em meu
mundo de paz as sombras me
espreitavam.
E quando veio levou minha esposa e
meu casal filhos.
Arrasou minha plantação e deixou
cicatrizes vorazes em tons de cinzas.
Durante muitas noites em meio ao frio,
perguntei-me qual o motivo que me
açoitava a alma, a mesma que ansiava
agora apenas por encostar e morrer.
Bebi o vinho amargo para esquecer
meus dias de felicidade, me associei a
facínoras e com mestres treinei a
lamina.
Minha terra era de fartura e agora
conhecera a fome.
Vi campos dizimados pela peste negra.
Me tornei parte de tudo que aprendi.
E sou o que decidi ser.
Assim nasci na forja dos desesperados
e dos momentos de paz.
E as trevas tremeram quando me
ouviram passar.
E de perseguido passei a perseguidor.
O arquiteto do Universo humanizou o
personagem que criaram aqui dentro, e
em muitas vidas passei e contei
histórias.
Fui lendas, e libertei muitos corações.
Eu sou o mapa, como você.
Aprendi com os astros e com as marés.
Você sentado no seu mundo se acha
seguro?
Não tema.
Hoje minha espada de símbolos estranhos ao
seu conhecimento, escreve em letras
sagradas sua história.
São escritos numa língua celestial.
MINHA ALMA...
Pensava eu sentado ali, em frente a
lareira,
que meu mundo estava em segurança.
Camponês, nada sabia além dos
montes e da ganância dos reis.
Nada conhecia de maldade, apenas
esperança.
Esperança de um bom pasto, uma
boa plantação e dias de felicidade
com a família tanto amada.
Enquanto estava seguro em meu
mundo de paz as sombras me
espreitavam.
E quando veio levou minha esposa e
meu casal filhos.
Arrasou minha plantação e deixou
cicatrizes vorazes em tons de cinzas.
Durante muitas noites em meio ao frio,
perguntei-me qual o motivo que me
açoitava a alma, a mesma que ansiava
agora apenas por encostar e morrer.
Bebi o vinho amargo para esquecer
meus dias de felicidade, me associei a
facínoras e com mestres treinei a
lamina.
Minha terra era de fartura e agora
conhecera a fome.
Vi campos dizimados pela peste negra.
Me tornei parte de tudo que aprendi.
E sou o que decidi ser.
Assim nasci na forja dos desesperados
e dos momentos de paz.
E as trevas tremeram quando me
ouviram passar.
E de perseguido passei a perseguidor.
O arquiteto do Universo humanizou o
personagem que criaram aqui dentro, e
em muitas vidas passei e contei
histórias.
Fui lendas, e libertei muitos corações.
Eu sou o mapa, como você.
Aprendi com os astros e com as marés.
Você sentado no seu mundo se acha
seguro?
Não tema.
Hoje minha espada de símbolos estranhos ao
seu conhecimento, escreve em letras
sagradas sua história.
São escritos numa língua celestial.