ENQUANTO DORMES

Aproveito enquanto tu dormes,
 para velar seu sono tranqüilo.
Na madrugada em forma de travesseiro,
quero murmurar  antes que acordes,
 para que jamais possa ser testemunha,
do amor que a ti temerosa confesso... 
Durmas inocente enquanto eu deliro,
e apago com sopro o que disse ao ouvido.
Não posso deixar vestígios, pois não faria
diferença ouvir ou não que sinto.
Pois se nem em documento em poesias,
O persuadi!  O mal que fizeram a ti
agora retribui em dobro para mim.
Durmas... Tens o futuro para sorrir.


 
Railda
Enviado por Railda em 12/03/2013
Reeditado em 14/11/2013
Código do texto: T4184149
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