Abençoados filhos do mar

 

Tempestades vindas do sul

Mares revoltos em desalinho

Espoucam trovões nos céus

 

Lampejos riscam o horizonte

Em águas de ondas revoltas

Espatifando-se contra rochedos

 

O estardalhaço é ensurdecedor

Repentinamente a doce calma

Com nuvens que se movem ligeiras

 

Pássaros retornam livres ao espaço

que vai-se colorindo de claro azul

E a calmaria total se restabelece.

 

O mar agitado deita-se na praia

Areias mornas absorvem o frescor

A paisagem retoma a bela forma.

 

E Deus em sua infinita sabedoria

Abençoa os lares dos pescadores

Paraíso exuberante e cristalino.

 

                       ***

 

“Os pescadores sabem que o mar é perigoso e que a tempestade é terrível, mas eles nunca julgaram esses perigos como razão suficiente para permanecer em terra.” (Vincent van Gogh)


 

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