Quem ama o mar.
Eu só queria que você escutasse,
o que já não consigo mais guardar.
Hoje eu só me sinto sol que brilha bem longe do mar.
Aquecendo a solidão,
encontrei nessa canção,
um motivo pra sonhar,
ilumino a minha dor quando te deixo com o luar.
Mas,
se acaso eu te encontrar,
vou pegar meu violão,
assim quando eu cantar,
já sem mágoa lembrarás que sob os meus raios,
foste água, foste paz.
E se você quiser,
vou te buscar,
rumo a sua maré,
vai meu sol,
raios de sol.
Por sobre as nuvens no ar,
você vai entender que ainda assim,
terás a mim, sempre a brilhar
Não quero perseguir,
nem quero te obrigar a se queimar.
Eu apenas quero,
ter a certeza,
que a sua beleza,
seja mais pura,
seja mais clara,
seja a cura a todo aquele
que para pra te olhar.
E seu evaporar é nossa sina,
eterno ciclo que combina.
Os outros te tem por pouco,
mas na verdade,
eles passarão, e,
assim como Quintana passarinhou,
poucos também, entenderão.
Nossa realidade,
é aceitar que por divina crueldade,
quem doou a terra e aqui nos colocou,
não queria para nós muita felicidade.
Então,
somos o que cria e o que faz parte,
o que alivia e o que arde.
Somos da vida a alquimia,
pra ensinar que amor não é regalia,
é necessidade.