Quem ama o mar.

Eu só queria que você escutasse,

o que já não consigo mais guardar.

Hoje eu só me sinto sol que brilha bem longe do mar.

Aquecendo a solidão,

encontrei nessa canção,

um motivo pra sonhar,

ilumino a minha dor quando te deixo com o luar.

Mas,

se acaso eu te encontrar,

vou pegar meu violão,

assim quando eu cantar,

já sem mágoa lembrarás que sob os meus raios,

foste água, foste paz.

E se você quiser,

vou te buscar,

rumo a sua maré,

vai meu sol,

raios de sol.

Por sobre as nuvens no ar,

você vai entender que ainda assim,

terás a mim, sempre a brilhar

Não quero perseguir,

nem quero te obrigar a se queimar.

Eu apenas quero,

ter a certeza,

que a sua beleza,

seja mais pura,

seja mais clara,

seja a cura a todo aquele

que para pra te olhar.

E seu evaporar é nossa sina,

eterno ciclo que combina.

Os outros te tem por pouco,

mas na verdade,

eles passarão, e,

assim como Quintana passarinhou,

poucos também, entenderão.

Nossa realidade,

é aceitar que por divina crueldade,

quem doou a terra e aqui nos colocou,

não queria para nós muita felicidade.

Então,

somos o que cria e o que faz parte,

o que alivia e o que arde.

Somos da vida a alquimia,

pra ensinar que amor não é regalia,

é necessidade.

Raphael Moura
Enviado por Raphael Moura em 11/03/2013
Reeditado em 10/11/2014
Código do texto: T4182208
Classificação de conteúdo: seguro