Ao meu filho.

Ao meu filho.

Ao anjo que me conduz nas trevas dos homens, e no labirinto de Deus.

Ao homem que me resgata das entranhas da minha imperfeição

Ao ser mais sublime pensado em tão inóspito chão

Meu sol que brilha eternamente em minha alma escura

Ao riso que me trouxe a mais feliz aventura

Uma emoção diferente, a única vez que algo me fez chorar de contente.

Eu que nunca digo o que não sinto, que sempre falo o que pressinto;

Para ti não tenho a forma escrita na língua dos mortais pra te dizer o quanto vales,

Quanto me és caro e raro, amor que não se compreende.

Filho, minha alma em transparência, meu corpo em evidência,

Minha alma em um outro estágio, em outra essência,

A consagração de um contrato nas mais altas esferas do espírito.

Meu amado, meu filho querido, meu orgulho de homem ser,

Minha virtude ainda não vivida, meu escopo aprimorado,

Meu sonho alcançado. -Minha paz enfim sentida.

Este poema eu dedico ao filho que tive a honra imerecida de conceber. Evan Henrique

Evan do Carmo

Brasília. 19/03/2007

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 19/03/2007
Reeditado em 05/02/2008
Código do texto: T417866