Santomé
Pobre mendigo, tão distinto por não estender a mão.
Tristonho Santomé que o pouco que tem dividi com o cão.
Santomé não é querido, pois ninguém olha ao chão,
Mas com suas velhas melodias ele toca o violão.
Não importa se és rico, pobre, ou um garoto,
Ele sorrir para o lento seu descontento em desgosto.
Santomé estar abandonado nas ruas, sem mulher, filhos, ou amigos, esse é o velho Santomé.
Pudera chorar e, ele chora;
Devera sorrir? Não, mas ele sorrir!
Santomé não é sacerdote, budista, ou cristão,
Nunca leu a bíblia, ainda menos o alcatrão.
Para muitos apenas um mendigo, um ancião.
Santomé não é você, Santomé poderia ser.
Uns dirão que Santomé precisa de Deus, porém,
Os mesmos não estendem as mãos.
Outros irão traduzir sua desgraça e o apontarão.
Não é pecado ser pobre, não é pecado não ter pão.
Santomé agora chora, pois o descrevo com emoção.
Alguns agora afirmarão:
Leve pra casa então!
Não os sabe que Santomé, se abriga em meu coração!
Um dia tentei livrar o Santomé de tal destruição,
mas Santomé não quer casa, Santomé quer amor;
Santomé não é Santo, Santomé é meu irmão,
Não por ideologias ou religião.
Santomé é o amor descrito em sofrimento,
Sofrido por falta de atenção.