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Não quero escrever mais nada, nem ver mais nada, nem ler. Nada. Dedico-me a pensar sobre a miséria humana, muito além dos problemas políticos, econômicos, mas sim problemas mais profundos, humanos e nobres. Dedico-me a pensar.

Sempre fui mediana, na escola e principalmente na vida, só não me largo tanto assim com a história. Ela sempre me marcou. Desde o início de tudo chove tristeza, e eu na minha essência ingênua nunca vejo essa tal chuva, finjo que não a vejo. Há a “evolução” da sociedade, há ainda civilizações sendo construídas, revoluções culturais e morais. Ah essa boa liberdade!

(Repouse da massa irônica)

A história é triste. O senso de adequado e inadequado sempre existiu, mas a morte do mesmo é constante. Qual é a vantagem do mundo? Qual sucesso valerá a vida, que morre e some de modo tão fugaz?

Não mais de dois minutos demorei nesse devaneio, delimito-me a dizer então: não sinto mais nada.