Amanhã (17/01/1996)

Às vezes parecia tudo tão bonito:

O céu azul com algumas nuvens brancas e estrelas a brilhar,

Vento calmo e sereno a balançar a arvore e eu ali,

Na janela a observar a vida passar.

Na rua, as badaladas das onze horas,

Anunciando à hora de dormir.

Esconder-me atrás de uma simples caneta e um papel qualquer,

Será que mereço viver mesmo assim?

O que é a vida diante de toda tristeza que carrego dentro de mim?

Ontem lua cheia no céu e hoje coração vazio na terra.

Pobre coração bandido, ama e não ama;

Pobre coração menino, se deixa levar;

Pobre coração sofrido, cego e perdido.

Amanhã em qualquer lugar irei te encontrar;

Seja na rua escura, em casa, qualquer lugar,

Amanhã trocaremos beijos e abraços,

Recordaremos momentos de felicidade,

Depois nos deixaremos sozinhos e seguiremos nossos caminhos.

Ennayar
Enviado por Ennayar em 03/03/2013
Código do texto: T4169136
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