Ela me diz que é medo, medo, medo. Tenho pavor de sua voz. Talvez não da sua voz. Tenho pavor da sua palavra. Não da sua palavra, admito. Tenho pavor do seu pavor. Não do seu pavor, exatamente. Tenho pavor desse medo. Porque ela me diz, quando me vê, quando empurra meus olhos para o chão. Ela me diz que é medo, seu nome é medo.
Peço que me leve um tanto mais. Vai ver que isso passa. Até um fim leve. Leve. Que seja assim o que me tem aos poucos. Do jeito que tiver. Diga o que disser, louvada seja a minha fuga, cantada aos versos, gritada ao leu, fadigada, encortinada em mim.
E que me fuja, então. Faça bater, em disparada, no coração, a certeza dos que vivem. Uma dor, antes de coisa alguma, que me sirva. Um amor, o desejo de quem se inventa e reinventa. À deriva, sim, perdido. Depois de tudo, ancorado num tempo qualquer, dentre tantos em que simultaneamente navego. Dentre tantos, enfim, peço que me leve um tanto mais. Vai ver que passa.
Peço que me leve um tanto mais. Vai ver que isso passa. Até um fim leve. Leve. Que seja assim o que me tem aos poucos. Do jeito que tiver. Diga o que disser, louvada seja a minha fuga, cantada aos versos, gritada ao leu, fadigada, encortinada em mim.
E que me fuja, então. Faça bater, em disparada, no coração, a certeza dos que vivem. Uma dor, antes de coisa alguma, que me sirva. Um amor, o desejo de quem se inventa e reinventa. À deriva, sim, perdido. Depois de tudo, ancorado num tempo qualquer, dentre tantos em que simultaneamente navego. Dentre tantos, enfim, peço que me leve um tanto mais. Vai ver que passa.