Mãos Vazias...

hoje sinto-me velha e triste!

solitária por tanta ausência!

o tempo se esvaindo...

tenho tão pouco tempo...

sim...plantei... colhi...

ainda assim,

tenho as mãos vazias

vazias e trêmulas,

doídas e sem forças...

curvada e cansada,

doída e sofrida...

e no últimos instantes

em que me restasse a vida...

queria apenas

apertá-los contra peito

e dizer-lhes o quanto...

o quanto os amo meus filhos!

Autor: NITINHA CALLEIA

Rio, 02/03/2013

ELENITA RANGEL CALLEIA
Enviado por ELENITA RANGEL CALLEIA em 02/03/2013
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