O DOMÍNHO DAS DROGAS


Luzes que não iluminam
Palavras que não convence
Um cantar desentoado
Sem melodia, sem nada...
Fanatismo, que vicia,
Não sabe bem o que quer
Caminha sem saber pra onde,
Desatinado não raciocina
Tropeça andando em circulo
Em torno de si mesmo, que triste!
Ainda que lhe estendam a mão,
Ele a recusa, não crer em nada...
E prossegue a caminho da luz
Que não clareia de palavras
Que não entende,
Do cantar desentoado,
Em busca de simplesmente,
Se entorpecer, já que não vive.