Medo

Bate na janela principal a sombra que conduz a escuridão

E leva a todos os presentes a incrível sensação de adrenalina,

Parece subir as escadas de mansinho,

Em passos lentos, um tanto sonolentos ainda,

Ou então, nossos ouvidos, oh! Mortos para qualquer tormento.

Com delicadeza enorme toca a porta palpitando um barulho ritmado,

Provocando um momento de parada bruta.

A coragem mesmo de longe surge, ganha asas, quem está ai?

A voz melodiosa, (tranquilizadora e desequilibrada), responde:

- É o amor, abra a porta, deixe - me entrar.

(...)

Ennayar
Enviado por Ennayar em 28/02/2013
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