Medo
Bate na janela principal a sombra que conduz a escuridão
E leva a todos os presentes a incrível sensação de adrenalina,
Parece subir as escadas de mansinho,
Em passos lentos, um tanto sonolentos ainda,
Ou então, nossos ouvidos, oh! Mortos para qualquer tormento.
Com delicadeza enorme toca a porta palpitando um barulho ritmado,
Provocando um momento de parada bruta.
A coragem mesmo de longe surge, ganha asas, quem está ai?
A voz melodiosa, (tranquilizadora e desequilibrada), responde:
- É o amor, abra a porta, deixe - me entrar.
(...)