LEMBRANÇAS INFINDAS

Ontem, rascunhei uma carta.
Emocionada, derramei minha alma, sobre ela.
Reavivando infindas lembranças, no palido colorido que restou.
Esse arremedo de carta, que tem endereço certo. Escrevi com o mel cultivado, pelo meu amor, e guardado em meu coração.
Fui buscar um pedaço do céu. E colei no papel, da cor de carmim.
Na certeza que meu amor, nunca terá fim.
Nem notei, que uma estrela veio me olhar.
E com seu brilho, tentou me consolar.
Deixei correr livre a pena, sobre o papel.
Na tentativa de me libertar da opressão. 
Dessa eterna saudade, que nunca tem fim, dentro de mim.
Saudade que se assemelha, as areias de uma ampulheta. E assim, como as areias, não tem pressa em se derramar, mas nunca cessa de fluir.
Essa saudade doce, corre pelos caminhos de minha alma, como o sangue circula em minhas veias.

(foto da autora: Outono, no Central Park)
Obs.: essa prosa escrevi, pensando em minha mãe
Lenapena
Enviado por Lenapena em 26/02/2013
Reeditado em 17/09/2016
Código do texto: T4160187
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