A menina

Ela acordava pela manhã e admirava a beleza das rosas,

Olhava o céu no infinito,

Viajava pelas nuvens sem cores.

Da chuva quando caia, molhava- a completamente,

Se não, sujava os pés na terra seca de um jardim imaginário.

E se alguém na rua a chamasse,

Por motivos e outros não percebia,

Mas a cada ciranda, ela, a menina, tinha esperança de um futuro promissor.

Anos se foram,

Restando-lhe apenas ilusão de um futuro glorioso.

E este ano ela não podará a árvore primavera.

Recordo que ela sentia saudades,

Falta de qualquer coisa que a fizesse sorrir,

Ela precisava desabafar.

Realmente algo acontecia,

Muito além do vazio que queixava sua alma,

Sentia-se muitas vezes como se nem existisse.

Precisava de uma revolução,

De amor,

Carinho,

Um pouco de atenção,

Ou alguém, que por um instante de tempo lhe oferecesse as mãos.

Ennayar
Enviado por Ennayar em 26/02/2013
Código do texto: T4160073
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