MIRAGEM OU PASSAGEM...
Extremamente habilidoso,
Seu tom o amor,
Seu charme o fervor,
Carisma sombra da cisma.
Chegou perto do verdadeiro,
A ilusão busca novas aventuras,
Aposta todas as fichas,
Na mulher que sabe o que quer,
Furou a fila.
Não houve enganos,
Os planos eram requisitos,
Do futuro brando,
Comodo seguro,
Des(engano)...
Tempo determinado aguardado,
Os sonhos ora aflorados, contaminados,
No presente mente...
Traz a lua de presente
para provar que és mel,
Deixando aquelas que te provaram,
Ou nunca te tocaram,
Atras do véu.
Das palavras doces e apaixonadas,
Idolatrado ,,,
Foi fisgado.
È o jogo do amor,
Um dia encontrou a sinceridade,
Foi justo quando na integridade,
Dizia:
Como não queria sentir
que você me fascina
Entregou nas garras da chacina.
Havia um requisito desconhecido,
Para completar o quadro do amor
Em sua totalidade pintado.
Abre-se mão da fama,
Das conquistas em andamento,
Para dizer a uma dama,
Que por ela deixou todas elas,
Por seu encanto...
As outras nos prantos.
Quando pisar no chão,
Caindo das nuvens,
Verás que foi um cão,
Cachorrinho de estimação.
Voltará ao tempo perdido,
Nada mais encontraras na sua volta,
Trancastes a própria saída,
Quando permitiu,
A ilusão entrar na sua porta,
oferendo pão e vinho,
Usando a vela perfumada,
que ora fora presente de sua amada.
Queimou rápido...
Queimará o tempo maculo.
Moveu céus e terra,
A casualidade mostrou a verdade,
Dura, derradeira...
Abriu-se os olhos,
E no coração o punhal,
Sem dó ,,,sem piedade
Matou naquele instante,
Ácido fora jogado,
E o tempo Balsamo,
Da ferida aberta,
Feito cratera.
Uma miragem pede passagem,
Ensinou o mundo inteiro,
Mostrando o quanto é pequeno,
Forasteiro seu coração é festeiro,
Por uma vantagem,
Trocou os mimos e a coragem,
No pedestal vibra a menina,
Colocada na bola pintada de azul fosco,
Que um dia sorriu
Quando viu minha partida,
E sua cor pintou de preto.
Luto no seu próprio EU.
Os rios foram prantos,
amargos nos desenganos,
A liberdade ensaia,
Batendo asas,
Voando corpo e alma,
minha Águia sobre as águas....
Despede-se da cruz,
Das vestes do sonho,
Pouco a pouco,
Se libertando da alma,
que junto se aliou,
Pensando que era amor.
E a vela?
O tempo dela encurtou
A cera chorou,
Ao ver na sua luz
A escuridão que dali seduz..