O TEMPO NÃO ESPERA...
O tempo é brincalhão, dá nó na nossa cabeça, brinca como criança, e nos faz acreditar que para tudo haja tempo, e com isso, muitas vezes nos enganamos e deixamo-lo passar, como uma brisa de verão.
Ele é astuto, nos dá rasteiras, bate de frente conosco, briga, resmunga, tudo para que prestemos mais atenção a ele, e mesmo que nem sempre percebamos o quanto ele implora para que abramos os olhos, enquanto é tempo, mesmo assim, ele se mostra sempre disposto a nos dar mais uma chance de convivermos de bem com ele, de vermos o quanto ele é importante e o quanto ele deve e merece ser valorizado.
O tempo é temperamental. Às vezes segue lento como as águas de um rio que desce manso e tranqüilo, em outras, voa literalmente, bate suas asas e nos deixa ali parados, sem saber onde encontrá-lo novamente, e aí, pode ser tarde demais.
Ele não nos perturba e não nos incomoda, simplesmente acompanha nossa jornada, observando tudo, e quando não o usamos em favor de nós mesmos, ele nos cobra atitudes sérias e reais, porque sempre que necessário, ele pára de brincar, e torna-se um senhor sério e rabugento, por não darmos a ele, a atenção e o carinho que ele merece.
O tempo não oprime e não castiga, nos dá o livre arbítrio de aproveitarmos dele ou não. Ele age em silêncio, um silêncio que só é refletido no espelho da vida.
O tempo ensina, educa, mostra novas oportunidades e novos caminhos, e quando não prestamos atenção aos seus ensinamentos, pagamos caro, porque ele não espera, ele é ágil e inteligente.
Ele é sábio. Sabe conduzir os sentimentos como ninguém, dando-nos tempo para esquecer o que nos fez mal, ou para lembrarmos para sempre, o que nos foi bom.
Quantas vezes o deixamos passar despercebido, e aí como um animal enfurecido, ele se liberta, e se vai, como poeira no vento, levando com ele, coisas imprescindíveis para que continuemos vivendo; os sonhos, a juventude, a saúde, a disposição, os desejos e a vontade de viver.
O tempo é recheado de lembranças, que nos faz viver ou morrer, depende de nós, porque até isso ele nos permite, só não nos permite, que zombemos dele!
Neusa Staut
Fevereiro de 2013
O tempo é brincalhão, dá nó na nossa cabeça, brinca como criança, e nos faz acreditar que para tudo haja tempo, e com isso, muitas vezes nos enganamos e deixamo-lo passar, como uma brisa de verão.
Ele é astuto, nos dá rasteiras, bate de frente conosco, briga, resmunga, tudo para que prestemos mais atenção a ele, e mesmo que nem sempre percebamos o quanto ele implora para que abramos os olhos, enquanto é tempo, mesmo assim, ele se mostra sempre disposto a nos dar mais uma chance de convivermos de bem com ele, de vermos o quanto ele é importante e o quanto ele deve e merece ser valorizado.
O tempo é temperamental. Às vezes segue lento como as águas de um rio que desce manso e tranqüilo, em outras, voa literalmente, bate suas asas e nos deixa ali parados, sem saber onde encontrá-lo novamente, e aí, pode ser tarde demais.
Ele não nos perturba e não nos incomoda, simplesmente acompanha nossa jornada, observando tudo, e quando não o usamos em favor de nós mesmos, ele nos cobra atitudes sérias e reais, porque sempre que necessário, ele pára de brincar, e torna-se um senhor sério e rabugento, por não darmos a ele, a atenção e o carinho que ele merece.
O tempo não oprime e não castiga, nos dá o livre arbítrio de aproveitarmos dele ou não. Ele age em silêncio, um silêncio que só é refletido no espelho da vida.
O tempo ensina, educa, mostra novas oportunidades e novos caminhos, e quando não prestamos atenção aos seus ensinamentos, pagamos caro, porque ele não espera, ele é ágil e inteligente.
Ele é sábio. Sabe conduzir os sentimentos como ninguém, dando-nos tempo para esquecer o que nos fez mal, ou para lembrarmos para sempre, o que nos foi bom.
Quantas vezes o deixamos passar despercebido, e aí como um animal enfurecido, ele se liberta, e se vai, como poeira no vento, levando com ele, coisas imprescindíveis para que continuemos vivendo; os sonhos, a juventude, a saúde, a disposição, os desejos e a vontade de viver.
O tempo é recheado de lembranças, que nos faz viver ou morrer, depende de nós, porque até isso ele nos permite, só não nos permite, que zombemos dele!
Neusa Staut
Fevereiro de 2013