A teia da aranha
E assim cansada de mais um dia de segredo...
O melhor seria repousar e adormecer tranquilamente,
No entanto, quando chega à noite, aventuras, loucos desejos, meus medos,
Fazendo parte das noites de sono em sonhos frequentemente.
Sentia se como estivesse em uma enorme teia
Sendo a pequena e frágil aranha,
Sentia-me caçada,
Sem possibilidades de viver o amanhã.
Presa em minhas próprias linhas construtoras,
Sem destino certo, agarrada a outro eu,
Vivia quem sabe por viver;
Pelo passar das horas.
Caminhadas e caminhadas buscando por saída ou solução,
Acabada chorando,
Desmaiando,
Era assim na maioria dos dias; para não falar das teorias do coração.
(Março de 1999)