MÃES... POBRES MÃES !
Não são todas ou quase todas mas uma boa parte.
Quando os filhos casam, elas, as mães; preferem morar sozinhas, terem o seu "canto"... não querem incomodar ninguém.
No entanto, se o telefone não toca ... se um filhos não a convida para uma festa, um passeio, que triste, que chato; que desalmados são esses filhos !
Enfim, um convite e uma visita mas qual nada; quer logo voltar prá casa, para o seu canto, para as suas coisas, as suas plantas !
Jardim controverso esse o da vida - os das mães que um dia filhas e filhos; por esses tantas vezes esquecidos são.
Me lembro uma jovem que à sua mãe idolatra, dela não desgarra e nada faz sem ela.
Até que chega o namoro e, aos poucos, o chamego materno esmaece, vitimado pelo encanto juvenil.
Ah... vou casar ! Ter muitos filhos e namorar ! Que bom ! Que festa ! Ulalá !
Aí a jovem tem filhos, tem sogra, genros, cunhados, cunhadas...
A filha se tornou mãe, a quem a própria um dia esqueceu ou não se lembrou quanto deveria.
E aí, a filha tem filhos aos quais se agarra mas que logo partirão !
A roda da fortuna gira e pobres dos filhos e filhas que se esquecem o que realmente são !