O Maiô e a ternura (Poesia escrita em agosto de 2010 , em plena solidão)
Uma fragrância de beleza
no ar que fala
na areia em algum lugar
onde ousaste passar
até a alma cala.
Todas as curvas, eu quero ver!
não há porque esconder
é apenas o mistério pras noites
pra enfeitar o querer.
Agora passeia tranquila
na moldura do dia.
Que charme tem a mulher
que anda quase desnuda
a pele , o tom das cores
o realçar do mesmo deleite
aonde não creditávamos valor
"que outrora tínhamos rubor".
Peças tão delicadas
no teatro do corpo
curvas tão acentuadas
na esquete do passo
e num último ato
ver o tumulto que causou.
Toda ternura feminina tem
na roupa seu interior vivendo...