MINHA CASA
Ysolda Cabral
Ysolda Cabral
“Tão linda que não sei como consegui chegar em ti."
Primeiro você chegou até mim trazido por seus versos, os quais me invadiram, me envolveram numa sensação gostosa de quem finalmente chega em casa e a encontra limpa, fresca, cheirosa, lhe convidando a entrar e nela permanecer sem nunca mais dela querer e/ou precisar sair. A sensação é de tal felicidade, paz e alegria que você se sente seguro, inteiro, completo e esquece as estradas tristes, íngremes, muito difíceis, as quais teve que percorrer sem saber a razão e sem objetivos significativos. Esquece os enganos, os atropelos da vida e em sua casa descansa, mas não sente cansaço para dela cuidar. Aí você arruma, põe flores, rega o jardim, mesmo que esse jardim seja apenas uma pequena jardineira de hortelã graúda e perfumada, na janela, cuja única e exclusiva função é lhe tirar dos pesadelos em noites que você peca o pecado da gula.
Ah, você chegou até mim, de maneira suave e bela, sem nem se aperceber! E, a tristeza que às vezes eu sentia em cada verso composto por você, eu me identificava com ele e sentia que a vida enfim para mim sorria de verdade e sem pensar mais em absolutamente nada, voltei a ser uma adolescente apaixonada, feliz por ter encontrado o homem amado, o príncipe encantado... O homem que, mesmo sem nunca tê-lo visto de fato, ou tocado, era o homem de minha vida, a minha casa. Uma casa bonita, inteligente, repleta de poesia, harmonia – mesmo quando a gente briga. Uma casa simples, bela e nossa de verdade.
Você chegou até mim, através do gosto apurado pela música, tipo “Valsinha” e outras que mais parecem orquestradas e executadas dentro do seu coração, cujo intuito é me fazer um agrado, um carinho e me dizer baixinho o quanto sente saudade, o quanto me deseja, o quanto a distância nos maltrata, mas ao mesmo tempo não nos tira a capacidade de entender ser esta a única forma da gente prosseguir.
Você chegou até mim... Simples assim!
Primeiro você chegou até mim trazido por seus versos, os quais me invadiram, me envolveram numa sensação gostosa de quem finalmente chega em casa e a encontra limpa, fresca, cheirosa, lhe convidando a entrar e nela permanecer sem nunca mais dela querer e/ou precisar sair. A sensação é de tal felicidade, paz e alegria que você se sente seguro, inteiro, completo e esquece as estradas tristes, íngremes, muito difíceis, as quais teve que percorrer sem saber a razão e sem objetivos significativos. Esquece os enganos, os atropelos da vida e em sua casa descansa, mas não sente cansaço para dela cuidar. Aí você arruma, põe flores, rega o jardim, mesmo que esse jardim seja apenas uma pequena jardineira de hortelã graúda e perfumada, na janela, cuja única e exclusiva função é lhe tirar dos pesadelos em noites que você peca o pecado da gula.
Ah, você chegou até mim, de maneira suave e bela, sem nem se aperceber! E, a tristeza que às vezes eu sentia em cada verso composto por você, eu me identificava com ele e sentia que a vida enfim para mim sorria de verdade e sem pensar mais em absolutamente nada, voltei a ser uma adolescente apaixonada, feliz por ter encontrado o homem amado, o príncipe encantado... O homem que, mesmo sem nunca tê-lo visto de fato, ou tocado, era o homem de minha vida, a minha casa. Uma casa bonita, inteligente, repleta de poesia, harmonia – mesmo quando a gente briga. Uma casa simples, bela e nossa de verdade.
Você chegou até mim, através do gosto apurado pela música, tipo “Valsinha” e outras que mais parecem orquestradas e executadas dentro do seu coração, cujo intuito é me fazer um agrado, um carinho e me dizer baixinho o quanto sente saudade, o quanto me deseja, o quanto a distância nos maltrata, mas ao mesmo tempo não nos tira a capacidade de entender ser esta a única forma da gente prosseguir.
Você chegou até mim... Simples assim!