Imagem arquivo pessoal
ENTRE CERTEZAS E DESENGANOS...
Ah, se meus arrependimentos pudessem ser apagados por borrachas como riscos do papel ou lavados como as sujeiras das roupas. Quem me dera conservar a inocência de uma criança pequenina que faz o que quer sem pensar nas consequências. Livre de culpas por desconhecer a maldade ou o peso das suas ações.
Como seria bom não adoecesse nunca meu corpo e minha alma permanecesse sempre sadia e leve, sem pensamentos pra lá de preocupantes franzindo-me os sorrisos e despertando-me dos meus verdes sonhos.
Mas viver não é fácil e a vida é um palco! Em torno de mim, uma plateia querendo que eu represente o que não sou. Seja eu, então, o imaginado. E assim tenho sido. O que esperam de mim.
Ah, quisera chorar sem vergonha. Sorrir sem desculpas. Amar sem medidas. E viver sendo simplesmente eu. Com todos os defeitos e possíveis bons adjetivos...