ELA E AS PEDRAS
Desde menina, nunca foi capaz de ver uma pedra, como uma simples pedra. Ela lhe dava vida, criava para cada uma que recolhia, pelo caminho, ou na beira do rio, uma história.
Na infância, isso lhe parecia natural. Na adolescência, percebeu que não. Ninguém, dava vida as pedras, ao menos ninguém que ela conhecia.
Guardou com ela, e com mais ninguém dividiu o segredo, de como via as pedras. Afinal o que achariam dela?
Porém, ela continuou e ouvir a história de cada pedra. Ela, e as pedras, se entendiam.
O tempo passou, e ela com ele.
Hoje, madura, ela continua a conversar com as pedras, e as escutá-las em suas narrativas eloquentes, mesmo que silentes.
Não se ocupa mais, com o que as pessoas vão pensar sobre isso.
Agora, ela, é que pensa: ah, quanto perde todo aquele, que desconhece o universo de cada pedra.
(foto da autora: Central Park)
Desde menina, nunca foi capaz de ver uma pedra, como uma simples pedra. Ela lhe dava vida, criava para cada uma que recolhia, pelo caminho, ou na beira do rio, uma história.
Na infância, isso lhe parecia natural. Na adolescência, percebeu que não. Ninguém, dava vida as pedras, ao menos ninguém que ela conhecia.
Guardou com ela, e com mais ninguém dividiu o segredo, de como via as pedras. Afinal o que achariam dela?
Porém, ela continuou e ouvir a história de cada pedra. Ela, e as pedras, se entendiam.
O tempo passou, e ela com ele.
Hoje, madura, ela continua a conversar com as pedras, e as escutá-las em suas narrativas eloquentes, mesmo que silentes.
Não se ocupa mais, com o que as pessoas vão pensar sobre isso.
Agora, ela, é que pensa: ah, quanto perde todo aquele, que desconhece o universo de cada pedra.
(foto da autora: Central Park)