RAZÃO E POESIA
É preciso que os dias sejam calmos, a brisa amena, e nela o suave perfume de açucena na janela a lembrar-me dela. É preciso este sol bem cedo sobre a grama, a espalhar-se no arvoredo, onde as flores tremulam entre borboletas e pássaros. É preciso este manto azul e branco sobre as casas e as asas do planalto. A quietude do lago ladeando o asfalto, sapos e rãs nas manhãs, quando a lua madrugada some atrás do Alvorada. É preciso este cheiro da manhã com o sabor do beijo de hortelã, e a delícia da notícia no jornal, para que a cada dia deem razão à poesia.
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É preciso que os dias sejam calmos, a brisa amena, e nela o suave perfume de açucena na janela a lembrar-me dela. É preciso este sol bem cedo sobre a grama, a espalhar-se no arvoredo, onde as flores tremulam entre borboletas e pássaros. É preciso este manto azul e branco sobre as casas e as asas do planalto. A quietude do lago ladeando o asfalto, sapos e rãs nas manhãs, quando a lua madrugada some atrás do Alvorada. É preciso este cheiro da manhã com o sabor do beijo de hortelã, e a delícia da notícia no jornal, para que a cada dia deem razão à poesia.
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