EMOÇÕES...
Sem estrutura
para aguentar as emoções.
Não há surtos,
Conhecendo a realidade,
Aceita, ou sai pela porta de entrada.
Conheci o amor,
pela metade.
Momentos intensos,
E alguns que deixam tenso...
Sou inteira,
Em fragmentos penso,
O destino preparou para mim,
Como aprendizado para esperar
o verdadeiro amor que ainda não chegou,
ou para fazer de mim teste em vida...
Laboratório da vida,
notório sentir,
Sem mentir,
Sem omitir,
Pobre de mim...
Assim me sinto,
fortaleza construída na areia,
ou, um ser humano digno de pena.
Fácil para alguns aceitar,
fingir que não vê,
não sentir a dor,
fazer do momento o amor...
Como posso ser feliz,
Com essa peça que a vida oferece,
Não sei sair,
Presa dentro de mim.
Talvez esperando a bola da vez,
E ser jogo de xadrez...
Se fosse fazer uma prece,
Pediria livramento desse sentimento,
Não aguento as consequências,
e nele me arrebento.
Estranho demais,
Como pode amar assim,
Sinto tudo em mim,
e não posso reclamar,
pois tenho esperança
e venha amar em paz.
Não aguento mais,
estou implodindo por dentro,
Olha a depressão ameaçando,
pois quando surtava explodia,
Punha pra fora a energia explosiva,
mesmo na ofensiva,
para estar na defensiva.
E agora?
Nada para descobrir,
está tudo alí,
Magoa-me e nem percebe,
pela sua naturalidade de ser,
ou pela modernidade que não sei viver.
Se tudo isso acabar,
Tê-lo como amigo,
Nunca abrirei mão disso...
Só não perco a esperança,
pois se Deus permite isso,
é por que devo fortalecer,
para quando o amor da cara metade
aparecer no tempo certo,
Estarei calejada,
e muito mais preparada
para receber de braços abertos,
De alma limpa.
Pensando assim,
mudar por dentro,
tirar essa mágoa,
essa fragilidade,
apossada em mim.
As lágrimas descem,
Não estas comigo agora,
nem mesmo em pensamento,
Pois sou o momento...
Ausente no lamento.
Neste monumento,
que passa as vantagens,
Procuro a saída,
desta louca miragem,
Mê de por favor,
Minha passagem.
Cadê o encanto?
Se é apenas por momentos,
Estou de canto,
Sentindo o gosto amargo,
do verdadeiro des(encanto).
Oh! Deus!
Me dê livramento,
deste sentimento que deixa
meu mundo no avesso...
Quero ser feliz,
e desejo que os outros também sejam,
Todo mundo merece,
Essa infelicidade que agora cola,
Não desejo para um inimigo
se este eu tivesse...
A dor é intensa,
Profunda,
Quero o remédio,
Deus meu,
Tire-me desse tédio...
E ele não sente
o eixo que deixa essa queixa.
Senhor!
Perdoa minha fraqueza,
e tamanha franqueza...
E eu amo...Até quando?