À DERIVA
Já não volto ao que ficou. As imagens de tudo, o começo... simples momentos... marcantes momentos!
Singro por um mar tranquilo... e me atrapalho em remar.
Gostava do turbulento marejar. Aprendi a ser açoite dos ventos e tempestades e agora nada sei dessa calmaria. Sinto-me fraca. Quase um nada. Quase um tudo. Meia perdida... Meio doente... Um gosto de sal na boca, a pele em sabor de maresia... Mas meu porto não está perto. Não está aqui... Canso-me de remar. Perco as esperanças...Uma onda que me persegue me arrebate contra o tempo... estou meio a deriva... buscando meu porto... em algum lugar...
(Negra Noite-20/01/2013-14:09h)