O vigesimo quinto dia
O vigésimo quinto dia
Encontrei a felicidade no quinto dia do mês, vi a pessoa que me fez descobrir o que é o amor outra vez, uma surpresa reencontrar o que pensava não ter perdido, e depois de um sorriso, um olhar senti em meu peito alguma coisa mudar.
Depois de algumas horas na escuridão e no silêncio da noite pude ouvir a voz que me faz sentir múltiplas sensações, e faz meu coração transbordar de várias emoções, que me faz viajar por diversos lugares sem sair do lugar, que me faz sonha enquanto ainda estou acordada.
Juras de amor falei e ouvi, e várias horas de noites passei sem dormir, pois queria mais tempo para poder falar, e muito mais para escutar , ouvir a voz que me acalma e me aconselha, que brinca e me diverte, e mesmo eu estando com muitos problemas sempre consegue me deixar alegre, voz que declama rimas de poesia, que me faz sentir querida não só à noite, mas também por todo o dia.
Amo uma pessoa que tem tantos problemas, mas que sempre diz que eles só existem para serem solucionados, de fato cada caso é um caso cabe a nós saber manuseá-los. Uma criatura nada convencida, só não tem culpa de ter mil quinhentas e uma qualidades que nele são vistas, ah! Desculpa, calculo errado uma é defeito e foi por ele mesmo notado, mil e quinhentas são mais que suficientes, não precisava nem ter metade para ter o meu amor pela eternidade.
Amo uma pessoa espetacular, de tantas coisas que fiz que ele disse que ninguém fazia só uma coisa não consegui executar, lhe tirar a tristeza do olhar. Amor ingênuo e puro tivemos nesses dias que em raros encontros apenas poucos abraços permitia, respeito de ambos os lados amor incondicional, medo de perder o amor que com certeza é único e outro não terei igual.
Não sei se por vocação, destino ou sina a vida nos separou e no vigésimo quinto dia o encanto se acabou, e quando ouvi da mesma voz que me alegra um adeus no mesmo instante meu coração quase parou e depois estremeceu, respirei fundo e tentei disfarçar e só depois de alguns instante poucas palavras monossilábicas consegui pronunciar, foi só depois de muito tentar com muito sacrifício um tchau consegui falar.
Agora só belas lembranças daqueles vinte dias que para mim valeram mais que uma vida, com confidências faladas e enterradas no lugar mais profundo da alma, nunca falarei durante minha longa jornada. Tantos sentimentos que não posso e não consigo descrever são a razão que faz na minha face lágrimas percorrer.
Mas, depois da noite do último dia acordei não sei por que em paz e tranquila, não sei se pelo brilho do sol ou pela brisa fresca que passava pela veneziana da janela e enfim vinha a me tocar, tive a sensação que a noite tive o mais lindo sonho que podia sonhar.
Autora: Érica .A.A