O Dia e a Noite
O dia escureceu diferente,
triste, a lamentar a vinda da noite.
E a luz saiu em desespero
a gritar afobada: esquece-me, oh noite!
Estás a me sufocar com tuas sombras.
Cuida de não vir, sorrateira,
oferecer-me o piscar de muitas estrelas,
pois quero a luz forte e quente de uma só.
Depois, mais resignada, falou a luz:
Mas se inevitável és, e queres me pintar
com esse estado de melancolia que
tanto te agradas, então aceito as tuas estrelas,
e que elas pisquem muito para lembrar a todos
o que fui, e que vou renascer, sempre,
apesar de, por você, ser sempre vencida.
O dia escureceu diferente,
triste, a lamentar a vinda da noite.
E a luz saiu em desespero
a gritar afobada: esquece-me, oh noite!
Estás a me sufocar com tuas sombras.
Cuida de não vir, sorrateira,
oferecer-me o piscar de muitas estrelas,
pois quero a luz forte e quente de uma só.
Depois, mais resignada, falou a luz:
Mas se inevitável és, e queres me pintar
com esse estado de melancolia que
tanto te agradas, então aceito as tuas estrelas,
e que elas pisquem muito para lembrar a todos
o que fui, e que vou renascer, sempre,
apesar de, por você, ser sempre vencida.