Ao poetAmigo Chico Espinhara
Chico era um dos Meus
amigo que partilhava
nacos de tira-gosto
já sem gosto;
junto com a poesia
fria de desgosto.
Fosse noite ou dia
lá vinha Ele
com um andar manso
calmo como um fim de tarde
em busca de um descanso
para a paixão que no peito arde.
Sobre a cabeça um boné
dá à proteção a calvície inicial
sob esta um cérebro
de um Poeta genial;
de rimas fortes e aguerridas
bálsamos para os desencantos da Vida.
Poeta Bendito!
te maldigo.
Por que foste?
Tão temprano desta lida
que a vida bandida nos legou;
deixas-te viúvas Diones, poesias, tristezas, alegrias...