(A Estrada )
Chega um tempo na vida,
Que a gente quase perde a própria identidade,
Às vezes pelos percalços da própria jornada,
Ou porque as coisas vão se modificando com a idade...
Em fim, quase fui tragada pelas fatalidades,
E quase, por muito pouco, perdi a identidade,
Identidade essa que sempre foi pra mim fonte de orgulho,
E foi sempre a minha marca registrada,
a minha personalidade!
Hoje, acordei decidida e determinada
a ser mais inteligente,
E assim sendo, nunca mais me misturarei com
essa falsa gente,
Que não reconhece a beleza de um eu te amo verdadeiro,
Que não reconhece o valor da amizade e da confiança...
Sabe esse ser humano vil, hipócrita, derradeiro...
A estes só dedicarei minha pena!
Sei que a vida devolve o que se planta,
E por isso te aviso, não espanta...
Se a vida vier te cobrar...
Ai reflita você se valeu mesmo apena...
Viver de mentir, enganar, seduzir e extorquir
a quem só lhe amou...
Eu que sempre fui forte, esperta, e, superei cada dor e cada obstáculo,
Quase me rendi, quase entreguei os pontos, por um falso amor...
Mas quer saber, (não sei como poeticamente dizer) Dane-se!
A vida não é feita tão somente de derrotas nem de fracassos...
Fracasso é se tornar um idoso de coração viu e enganoso...
Eu serei superior... Conheço meu valor...
E dispenso passar meus dias,
A chorar e me lamuriar... Sempre detestei esse tipo de gente chorona, "reclamona" e mimada,
que faz de tudo para que sintam peninha dela...
Eu posso mais, eu sou muito mais que isso!
Agradeço a Deus a oportunidade de tudo isso, para que eu pudesse relembrar quem sou de verdade,
e qual é o tamanho da minha capacidade!
Eu sou aquela mesma e me sei que me refaço como sempre me refiz, a cada perda, a cada dor...
E em cada temporal o sol sempre brilhou em minha vida...
Nunca mais deixarei que bloqueiem meu brilho natural novamente!
(Coração Pirata)