Sinto na pele o castigo do sol, iluminando meu
rosto cansado.
Mas sigo firme essa minha jornada,minha lida
no mar, pois é o que sei e amo fazer.
Minhas mãos estão calejadas, marcadas,judiadas
pelo sal, pelas cordas e por cortes profundos.
Mas chega de lamento, sou um Marujo feliz,
realizado, que terá pela frente muito trabalho ainda.
Mas sabe, quando chega a noite veloz, volto para
casa satisfeito, com meu coração leve, pois cumpri
minha missão, levando o alimento, o fruto do mar
e do meu gratificante trabalho, o peixe !
O pão nosso de cada dia da minha família !
Outrora multiplicado para alimentar cinco mil bocas
em um sermão, numa certa montanha, por um certo
Pescador de Homens.




Arte na Imagem - Valdir Guimarães
Penélope Lsteak e Valdir Guimarães
Enviado por Penélope Lsteak em 16/01/2013
Reeditado em 04/04/2013
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