A Jornada do Pescador
Sinto na pele o castigo do sol,
iluminando meu rosto cansado.
Mas sigo firme essa minha jornada, minha lida
no mar, pois é o que sei e amo fazer.
Minhas mãos estão calejadas, marcadas, judiadas
pelo sal, pelas cordas e por cortes profundos.
Mas chega de lamento, sou um Marujo feliz,
realizado, que terá pela frente
muito trabalho ainda.
Mas sabe, quando chega a noite veloz, volto para
casa satisfeito, com meu coração leve, pois cumpri
minha missão, levando o alimento, o fruto do mar
e do meu gratificante trabalho, o peixe !
O pão de cada dia da minha família !
Outrora multiplicado para alimentar cinco mil bocas
em um sermão, numa certa montanha,
por um certo
Pescador de Homens.
Imagem: cristo-sempre.blogspot.com - trabalhada por: Valdir Guimarães