Inflama o amor em mim...
Respirei fundo, embora a respiração estivesse fraca
E mais uma vez a tentativa de respirar doeu...
Fechei os olhos como uma criança com medo do escuro espera encontrar a luz de olhos fechados..
Depois da despedida de hoje só sobrou esse corpo febril
A garganta calada, arranhada reclama por doces palavras
Meu corpo está tão quente
E minha alma tão contrária a ele, sente calafrios
Nenhum remédio cura Solidão
Eu tomei aspirina em vão...
a penicilina não curou a dor
Deixada por você no órgão que bombeia o amor
A cabeça dói,
Os olhos em chamas lacrimejam aflição
Fecham-se novamente
E sonolentamente adormecem
Repousando por instantes
O vírus que você germinou em mim.