Uma história de amor ... Continuação
Uma história de amor ...
Eemanuel em 12/10/2012
Código do texto: T3928236
Eemanuel em 12/10/2012
Código do texto: T3928236
Estava na praia , olhar no horizonte sem nada ver e pensamentos distantes que me levaram a um tempo de alegria e felicidade .
Aí a saudade gostosa bateu , olhei na direção de onde tinha um jardim , local de muitas brincadeiras e momentos de verdadeiro companheirismo amor e felicidade .
Para lá me dirigi e chegando , lá estava o mesmo jardim , numa rotatória no cruzamento de duas ruas . A relva continuava verdinha e aparada , duas grandes árvores no centro e os passeios perpendiculares , por onde era a passagem por dentro do jardim .
Deitei na relva de costas , como sempre fazíamos , quando ainda habitavas este mundo material , e lá passeávamos e brincávamos .
Fechei os olhos e te senti presente , pulando sobre meu peito e me olhando como se quisesses dizer que me estavas dominando .
De repente encostavas teu focinho úmido em meu rosto me davas uma lambida e corrias , paravas a poucos metros e me olhavas como que perguntando “ e aí não vais correr atrás de mim “ ?
Levantava , corria atrás de ti , e tu em ziguezagues corrias e paravas , quando te alcançava , lá ias tu de novo em ziguezagues ... cansado deitava de novo e lá vinhas tu pulando sobre meu peito e deitavas sobre mim .
Ali ficávamos , nessa brincadeira , por horas sem sentir o tempo passar . Quando também cansavas íamos para casa e tu na frente correndo , parando e voltando até mim ... e isso ia acontecendo até chegar em casa .
No portão do prédio te carregava no colo , pois o condomínio não permitia cachorros andando no chão , só no colo . Malandra aproveitavas para me dar umas lambidas e me olhar com carinho e dedicação .
Nesse deleite de pensamentos abri os olhos e lá estava eu deitado no jardim e tu não estavas fisicamente , mas o pensamento e o sonho para mim foi tão real , que acredito que viestes me visitar e matar um pouco a imensa saudade .
Deitei novamente e fechei os olhos e um momento de muita dedicação carinho e amor me veio na lembrança :
quando estive doente do coração , durante vinha recuperação , foste fiel companheira . Deitavas no chão à minha cabeceira e lá ficavas , saindo somente para as necessidades fisiológicas , nem para comer ou beber de lá saídas . Tinham que te colocar a comida e a água junto com tua caminha .
Acompanhavas até minha respiração e se alguma coisa acontecesse de diferente , levantavas correndo e percorrias a casa até achar alguém e a trazias até mim para ver se estava bem . Teu carinho , amor e dedicação foi tão grande que muito me ajudou na recuperação da saúde .
Abri os olhos e num sentimento de felicidade profunda , fui para casa e lá chegando falei “ estive brincando com a Cleuzinha no nosso jardim “ , minha família disse , “ acreditamos que sim , pois o amor de vocês era e é muito grande e sublime “ .
Obrigado Cleusinha por me visitares e matares minhas saudades quando elas apertam .
Aí a saudade gostosa bateu , olhei na direção de onde tinha um jardim , local de muitas brincadeiras e momentos de verdadeiro companheirismo amor e felicidade .
Para lá me dirigi e chegando , lá estava o mesmo jardim , numa rotatória no cruzamento de duas ruas . A relva continuava verdinha e aparada , duas grandes árvores no centro e os passeios perpendiculares , por onde era a passagem por dentro do jardim .
Deitei na relva de costas , como sempre fazíamos , quando ainda habitavas este mundo material , e lá passeávamos e brincávamos .
Fechei os olhos e te senti presente , pulando sobre meu peito e me olhando como se quisesses dizer que me estavas dominando .
De repente encostavas teu focinho úmido em meu rosto me davas uma lambida e corrias , paravas a poucos metros e me olhavas como que perguntando “ e aí não vais correr atrás de mim “ ?
Levantava , corria atrás de ti , e tu em ziguezagues corrias e paravas , quando te alcançava , lá ias tu de novo em ziguezagues ... cansado deitava de novo e lá vinhas tu pulando sobre meu peito e deitavas sobre mim .
Ali ficávamos , nessa brincadeira , por horas sem sentir o tempo passar . Quando também cansavas íamos para casa e tu na frente correndo , parando e voltando até mim ... e isso ia acontecendo até chegar em casa .
No portão do prédio te carregava no colo , pois o condomínio não permitia cachorros andando no chão , só no colo . Malandra aproveitavas para me dar umas lambidas e me olhar com carinho e dedicação .
Nesse deleite de pensamentos abri os olhos e lá estava eu deitado no jardim e tu não estavas fisicamente , mas o pensamento e o sonho para mim foi tão real , que acredito que viestes me visitar e matar um pouco a imensa saudade .
Deitei novamente e fechei os olhos e um momento de muita dedicação carinho e amor me veio na lembrança :
quando estive doente do coração , durante vinha recuperação , foste fiel companheira . Deitavas no chão à minha cabeceira e lá ficavas , saindo somente para as necessidades fisiológicas , nem para comer ou beber de lá saídas . Tinham que te colocar a comida e a água junto com tua caminha .
Acompanhavas até minha respiração e se alguma coisa acontecesse de diferente , levantavas correndo e percorrias a casa até achar alguém e a trazias até mim para ver se estava bem . Teu carinho , amor e dedicação foi tão grande que muito me ajudou na recuperação da saúde .
Abri os olhos e num sentimento de felicidade profunda , fui para casa e lá chegando falei “ estive brincando com a Cleuzinha no nosso jardim “ , minha família disse , “ acreditamos que sim , pois o amor de vocês era e é muito grande e sublime “ .
Obrigado Cleusinha por me visitares e matares minhas saudades quando elas apertam .
Alfredo D Alencar
Um sentimento se aninha
No esplendor do coração
Ele escapa à vã razão
Ligando o poeta à Cleusinha