ÁRVORE DA MINHA IGNORÂNCIA
Meus filhos perguntam-me coisas que eu nunca sei responder.
Minha companheira fala-me de determinados assuntos e eu, confuso, não ouso tecer nenhum comentário.
Meus colegas de trabalho dizem que há padrões e comportamentos a serem seguidos, mas eu, perplexo, não consigo entendê-los.
Meus vizinhos comentam que há uma luz no fim do túnel, contudo, nem com um binóculo profissional consigo vê-la tremeluzir.
E assim, sigo pela vida a entupir meu embornal com os frutos podres da árvore da minha ignorância.