ÁRVORE DA MINHA IGNORÂNCIA

Meus filhos perguntam-me coisas que eu nunca sei responder.

Minha companheira fala-me de determinados assuntos e eu, confuso, não ouso tecer nenhum comentário.

Meus colegas de trabalho dizem que há padrões e comportamentos a serem seguidos, mas eu, perplexo, não consigo entendê-los.

Meus vizinhos comentam que há uma luz no fim do túnel, contudo, nem com um binóculo profissional consigo vê-la tremeluzir.

E assim, sigo pela vida a entupir meu embornal com os frutos podres da árvore da minha ignorância.

CAIO DUARTE
Enviado por CAIO DUARTE em 15/01/2013
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