COMO VEJO O AMOR
COMO VEJO O AMOR
Ninguém aprende amar com perfeição;
pois o amor está nas entranhas de cada um,
e só os mais íntimos percebem-no;
pois está além da compreensão de qualquer pessoa.
Quase sempre o amor é proibido,
e por ser assim ele é pleno...
cheio, total; apesar dos limites.
O amor é um poema... que propõe graça,
emite sorrisos e nos leva a voar e sonhar.
Amando nos sentimos felizes e recompensados,
mesmo que não compreendamos todas as mensagens
criptografadas no linguajar poético,
não que os autores escrevam em códigos,
mas por que o próprio amor é um código,
que só quem ama o decifra.
Amar também é antítese:
deixa-nos insatisfeitos, mas satisfaz;
queima-nos em fogo brando;
mas às vezes é como fumaça, logo passa.
O amor nos faz contraditórios:
nos deixa meio loucos... serenos;
faz-nos ter calor e ao mesmo tempo frio;
sentimos vivos e ao mesmo tempo mortos.
O coração de quem ama bate acelerado
faz sofrer, faz querer, fascina-nos...
depois nos tomba, ensanguenta e mata.