COMO VEJO O AMOR

COMO VEJO O AMOR

Ninguém aprende amar com perfeição;

pois o amor está nas entranhas de cada um,

e só os mais íntimos percebem-no;

pois está além da compreensão de qualquer pessoa.

Quase sempre o amor é proibido,

e por ser assim ele é pleno...

cheio, total; apesar dos limites.

O amor é um poema... que propõe graça,

emite sorrisos e nos leva a voar e sonhar.

Amando nos sentimos felizes e recompensados,

mesmo que não compreendamos todas as mensagens

criptografadas no linguajar poético,

não que os autores escrevam em códigos,

mas por que o próprio amor é um código,

que só quem ama o decifra.

Amar também é antítese:

deixa-nos insatisfeitos, mas satisfaz;

queima-nos em fogo brando;

mas às vezes é como fumaça, logo passa.

O amor nos faz contraditórios:

nos deixa meio loucos... serenos;

faz-nos ter calor e ao mesmo tempo frio;

sentimos vivos e ao mesmo tempo mortos.

O coração de quem ama bate acelerado

faz sofrer, faz querer, fascina-nos...

depois nos tomba, ensanguenta e mata.

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 14/01/2013
Código do texto: T4084562
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