pintura/Lilianreinhardt
Memoriais de Zocha
(sob a linha suspensa a N_ave)
Do grande vitral da Bizantina refulgem raios de luz
sobre os fragmentos do Oratório. Espraiam-se os tons
sobre o tecido das horas. O silêncio da nave induz a ave
a voejar além das palavras. Revoa procurando-se
sob o manto de nuvens, embevecida ,sob o mesmo refulgir que retece
os fios da roca da caminhada. Uma insolitude
que Zocha não compreende, só a sente, assim,
nas cordas do tempo sob o dedilhar da Ave.
A Nave silenciosa se decompõe, fractais se hachuram,
há uma entrega misteriosa que não se entrega,
que risca a célula dos vitrais e reacende a fome da alma
na teia, dançam as palavras, as mãos rescendem
nas teclas o olor do mistério da Nave que se guarda...
Memoriais de Zocha
(sob a linha suspensa a N_ave)
Do grande vitral da Bizantina refulgem raios de luz
sobre os fragmentos do Oratório. Espraiam-se os tons
sobre o tecido das horas. O silêncio da nave induz a ave
a voejar além das palavras. Revoa procurando-se
sob o manto de nuvens, embevecida ,sob o mesmo refulgir que retece
os fios da roca da caminhada. Uma insolitude
que Zocha não compreende, só a sente, assim,
nas cordas do tempo sob o dedilhar da Ave.
A Nave silenciosa se decompõe, fractais se hachuram,
há uma entrega misteriosa que não se entrega,
que risca a célula dos vitrais e reacende a fome da alma
na teia, dançam as palavras, as mãos rescendem
nas teclas o olor do mistério da Nave que se guarda...