ASPEREZAS
A vida nos mostra diariamente as asperezas de estarmos vivos, somos todos, grandes incertezas soltas que se desdobram em entender o que é viver, procuramos maneiras, formas e queremos dar significado as coisas. Não acho conveniente viver como a maioria vive, não me cai bem algo que já esta gasto. Não sei fingir, fazer de conta ou mentir pra mim mesmo que as coisas andam bem, cá entre nós, viver também dói.
Confesso não estar assim com a corda toda nos últimos tempos e por mais que ache vez ou outra que a vida está sendo injusta comigo, não desanimo nem tão pouco mostro infelicidade aos olhos alheios, estar bem e feliz nos poupa algumas perguntas e respostas que não se quer dar, e como já dizia Cazuza “o tempo não para”, pois bem, já esta chegada a hora de não perder mais tanto tempo com tantas infelicidades passageiras, não me assombro com o destino, o que tiver que ser, será. E no percurso do tempo levo sempre comigo, alguns sorrisos frouxos, abraços apertados e beijos estalados, e se der vontade, quem sabe eu não volte no tempo, reorganize as ideias e esvazie a mente, se alto reciclar não dói, tenta vai.