Confesso
Hoje parto e deixo a todos minha consciência rompida Vem a luz tudo que fiz esconder Por medo ou displicência Egoísta, fui ao satisfazer todos os meus desejos Roubar de outros corpos beijos, da inocência, o prazer Fui mal, não me redimo, mereço ser execrado, oprimido Isolado, negado Naquele momento era o único gesto a ser dado Aberração inumana não mereço olhares senão desprezo Não abanem saudações, deixe-me como mancha relegada aos porões Não quero piedade, olhe minha autocondenação Que meu ser desapareça conforme as lembranças se esvaem Que meus nomes caem enquanto o bem prevaleça E deixa-me chorar as dores coberto em meu caixão de horrores enquanto a eterna depressão durar.
Hoje parto e deixo a todos minha consciência rompida Vem a luz tudo que fiz esconder Por medo ou displicência Egoísta, fui ao satisfazer todos os meus desejos Roubar de outros corpos beijos, da inocência, o prazer Fui mal, não me redimo, mereço ser execrado, oprimido Isolado, negado Naquele momento era o único gesto a ser dado Aberração inumana não mereço olhares senão desprezo Não abanem saudações, deixe-me como mancha relegada aos porões Não quero piedade, olhe minha autocondenação Que meu ser desapareça conforme as lembranças se esvaem Que meus nomes caem enquanto o bem prevaleça E deixa-me chorar as dores coberto em meu caixão de horrores enquanto a eterna depressão durar.